Levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra que de 1,5 mil procedimentos hospitalares, 1.118 têm defasagem
Três em cada quatro (74%) dos procedimentos prestados por estabelecimentos conveniados e filantrópicos que atendem a rede pública de saúde estão defasados, segundo levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), divulgado nesta quinta-feira (7). A pesquisa mostra que dos 1,5 mil serviços, que constam da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS), que serve de referência para o pagamento, 1.118 têm defasagem nos últimos seis anos na comparação com a inflação oficial acumulada no período.
O levantamento foi feito com base nos dados do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. O CFM calculou qual seria o valor pago pelo procedimento, se tivesse sido aplicado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
A diferença pode chegar até 434% para o caso do tratamento cirúrgico de fraturas do gradil costal. De acordo com o levantamento, em 2008, o SUS autorizou cirurgias do tipo, ao valor médio de R$ 5.671,35. Em 2014, o custo médio de cada procedimento caiu para 1.579,76. Se o IPCA tivesse sido aplicado, o tratamento custaria R$ 8.428,76, de acordo com cálculos do CFM.
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